28 de jul. de 2009

Uma semana movimentando a cultura e mantendo o Hip-Hop vivo



A Ação Educativa, junto com mais de 10 grupos, posses e coletivos de Hip-Hop promove, pelo nono ano consecutivo, o evento que se tornou o mais antigo e representativo da cultura Hip-Hop em São Paulo. Realizado de forma participativa, sob a curadoria do Rapper Panikinho, a Semana de Cultura Hip-Hop terá na sua programação um festival de basquete de rua, oficinas, um curso de produção musical, quatro sessões de diálogo, mostra de filmes e quatro noites de apresentações artísticas.


Sob o tema “O que Sou!? O que Penso!? Subjetividades e Resignificações”, será um olhar para dentro na busca da essência da cultura Hip-Hop, presente há 25 no Brasil. O evento conta com a parceria do Centro Cultural da Espanha, Ação Educativa, Sesc Consolação e Biblioteca Infanto-Juvenil Monteiro Lobato. Na noite do dia 31, sexta-feira acontecerá uma grande festa na Casa das Caldeiras para encerrar o evento e anunciar o início do II Encontro de DJs de Hip Hop que acontecerá nos dias 01 e 02 de agosto no Centro Cultural São Paulo


A 9ª Semana de Cultura Hip Hop acontece na Ação Educativa, Rua General Jardim, 660; Sesc Consolação – Rua Dr. Vila Nova, 245; Biblioteca Infanto- Juvenil Monteiro Lobato, Rua General Jardim, 485, Vila Buarque, São Paulo Fone 3151 2333 ( Ação Educativa ) Gratis.


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27 de jul. de 2009

Começa hoje a 9° Semana de Cultura Hip Hop de São Paulo


O documentário "Hip Hop em Movimento", com direção de Márcio Brown será exibido na programação da 9° Semana de Cultura Hip Hop de São Paulo


O documentário “Hip Hop em Movimento” mostra em 50 minutos de filmagem a evolução do movimento cultural em Sorocaba durante quase quatro décadas. O média-metragem conta a chegada dessas manifestações artísticas por meio dos bailes de black music nos anos 70 até os dias de hoje.

A história é contada por figuras emblemáticas do hip hop em Sorocaba. Uma delas é Gelo Chic Som, precursor da discotecagem na cidade. Também fazem parte do documentário o DJ Nelson Maçã e Neisinho, do Afros Cabeleireiro. Ambos promoviam os chamados bailinhos de bairros nos anos 80 e, com o passar do tempo, se profissionalizaram e chegaram a trazer para o município as grandes equipes de som de São Paulo.

Segundo o diretor do documentário, Márcio Brown, as primeiras festas em Sorocaba foram realizadas no Clube 28 de Setembro – curiosamente, um ponto de referência do Carnaval no município. “De lá, o hip hop se expandiu pela cidade e hoje é apreciado até fora da periferia de Sorocaba”, comenta.

Para falar do momento atual, Márcio Brown contou com o depoimento de representantes dos quatro elementos do hip hop – DJ, MC, boy (dançarino de rua) e grafiteiro. Os entrevistados falaram sobre os diversos temas e situações vividos por eles para a manutenção do hip hop em movimento.

A exibição do documentário Hip Hop em Movimento será nesta sexta-feira (31 julho), no SESC Consolação em São Paulo na Programação da 9° Semana de Cultura Hip Hop (programação no flayer acima).

7 de jul. de 2009

Revista Bocada Forte: Edição Dexter


Revista Bocada Forte: Edição Dexter

Caro leitor, o Rap nacional é destaque em mais uma edição da Revista Bocada Forte. Cada página desta publicação registra parte da história de Marcos Fernandes Omena, o rapper Dexter, artista que cresceu ouvindo vários gêneros da música negra e se tornou MC ao ouvir o canto falado em programas de rádio dos anos 1990. As canções de Thaide e DJ Hum, DMN e Racionais MCs influenciaram suas primeiras composições.



Ex-integrante do grupo Tribunal Popular e um dos fundadores do extinto 509-E - ao lado de Afro-X, Dexter, que desde janeiro de 1998 cumpre pena por assalto à mão armada (artigo 157) - lançou “Exilado Sim, Preso Não”, disco que ganhou o Prêmio Hutuz, na categoria melhor álbum de 2005.



Marcos Fernandes Omena participou das obras do Viela 17 e do grupo Alvos da Lei, entre outros rappers do cenário nacional. “A pior prisão é a da mente”: com essa idéia na cabeça, Dexter provou que é possível sonhar, enfrentar as dificuldades, se recuperar e fazer um trabalho sério.

O cotidiano do sistema prisional e sua conexão com o mundo do outro lado das muralhas são retratados nas músicas desse artista, que passou parte da sua vida no extinto presídio do Carandirú, na capital de São Paulo. As próximas páginas vão aproximar o leitor da arte do rapper Dexter.



Boa Leitura





2 de jul. de 2009

CONAPIR 2009 - O Hip-Hop bem representado.

O Hip Hop na II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial

O Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, foi palco da IIª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial. No evento, que aconteceu entre os dias 25 e 28 de junho, com a proposta de discutir aspectos étnico-raciais, o Hip-Hop marcou presença na noite de sexta-feira, 26.



As apresentações da cultura de rua tiveram início com o grupo BSB Girls, formado por garotas, demonstraram bastante domínio do break dance, além de bom gosto na escolha das trilhas para sua performance. Footworks, power movies, freezes entre outros passos da dança de rua foram bem executados pelas b-girls do DF, chamaram bastante a atenção do público e representaram a importância deste elemento do Hip-Hop.



Logo após as garotas deixarem o palco, sem muita demora, já se pôde ouvir"Versu2 está em casa!". A frase proferida por um dos MC’s do grupo baiano soou como um anúncio do que viria a acontecer durante sua apresentação. A energia em cima do palco brasiliense foi intensa durante toda apresentação daVersu2, como se os integrantes realmente estivessem tocando em casa. Emendando uma música na outra, tocaram sons que estarão no disco a ser lançado em breve, inclusive a excelente e suingada “Que som é este, man?”, que já foi disponibilizada pelo grupo em seu myspace. Ainda houve espaço para as participações dos jovens conterrâneos do grupo Nova Saga e do ilustreKamaphew Tawá.


Em seguida, GOG e sua grande banda sobem ao palco, munidos de música boa e discursos contundentes. Os músicos que acompanham o poeta realmente contribuem bastante para o alto nível de qualidade de suas apresentações. Entre as pedradas que foram executadas, a genial “Brasil com P” e “Quando o pai se vai”. Nesta, emocionou com palavras de homenagem a Michael Jackson. Entre as muitas idéias produtivas disparadas por GOG ao microfone, vale destacar a sentença dada entre uma das músicas: “A juventude negra brasileira jamais será a mesma depois da chegada do Hip Hop”.



O relógio estava próximo das 23 horas quando o DJ CIA discotecava hits da banca/selo Cosa Nostra, aumentando a expectativa para o próximo show. Com graves desinibidos de bases pesadas, Mano Browniniciou seu show, dessa vez com formação de palco diferente do que costumamos ver com os Racionais MC’s e a Big Band Bang Johnson. Acompanhando o MC do Capão, estavam Dom Pixote (Rosana Bronx) eRappin Hood, além do DJ CIA. Como o próprio Brown destacou, “essa formação tática vocês nunca viram”. Os três rappers levantaram o público com músicas não tão conhecidas do grande público e clássicos do rap nacional como “Jesus Chorou” e “Vida Loca (parte I e II)”. Em clima descontraído na maior parte do tempo e interagindo com o público, Brown ainda disparou “A Mente do Vilão” e “Mulher Elétrica”, sons que já são hits nas ruas do país.



Noite de celebração para o Hip-Hop, que num evento de grande porte e que tratou de um tema tão pertinente às rimas, muros grafitados, rodas de break e colagens de DJ’s, foi muito bem representado pelos artistas que mantiveram a imagem positiva da cultura para os que estavam presentes.



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1 de jul. de 2009

Entrevista "Mano Brown" - Parte 2 - Afropress

O líder dos Racionais MCs, Mano Brown, participou pela segunda vez da Conferência Nacional da Igualdade Racial (ele esteve presente na primeira, em 2.005), falou sobre Educação, Violência, Racismo, Política e sucessão de 2010.

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